O estudo foi feito com 170 modelos divididos em três categorias: combustão, híbridos e elétricos. O objetivo da premiação é informar consumidores e fabricantes sobre a importância da retenção de valor como um fator de decisão de compra. Os carros avaliados têm marca de corte de 1.000 unidades comercializadas em 12 meses para combustão, 300 para híbridos e 100 nos elétricos. O período de referência do estudo foi entre novembro de 2023 e outubro de 2024.
Entre os veículos com motores a combustão, o Toyota Corolla foi o destaque geral, com uma depreciação de apenas 4,7%. Este índice consolidou o modelo como referência no segmento de sedãs médios. Outras categorias também foram lideradas por modelos que mantêm sua valorização no mercado, como a Fiat Strada (6%), na categoria de picapes pequenas, e a RAM Rampage (7,6%), no segmento de picapes médias-compactas.
Entre os SUVs, o Honda HR-V destacou-se como o mais valorizado entre os compactos (-7,7%), enquanto o Porsche Macan foi o líder no segmento médio, com uma desvalorização de 5,9%.
No segmento de veículos híbridos, o Volvo XC90 foi o modelo com melhor desempenho, registrando uma depreciação de apenas 3,8%. O estudo ainda aponta Toyota Corolla Hybrid (-5,4%), líder entre os sedãs híbridos, e o Volvo XC60, que também apresentou o mesmo índice de desvalorização entre os SUVs médios híbridos plug-in. O BMW 330, no segmento de sedãs híbridos plug-in, teve uma desvalorização de 6,3%.
Na lista dos elétricos uma surpresa: o Ford Mustang Mach-E GT foi o campeão, com uma desvalorização de 5,2%. Com preço de R$ 486 mil, o SUV elétrico se destaca no pós venda. Considerando carros com maior volume de venda, o BYD Dolphin é o líder entre os hatchbacks compactos (-12,5%). O carro é um dos preferidos por motoristas de aplicativos.