O desempenho de um veículo não turbinado pode variar significativamente dependendo da altitude em que se encontra. A explicação para isso está na quantidade de oxigênio disponível na atmosfera, que diminui conforme a altitude aumenta.
A cada 100 metros de elevação, um carro não turbinado pode perder aproximadamente 1% de seu desempenho. Isso significa que, ao subir uma montanha de 1.000 metros de altitude, partindo do nível do mar, o veículo pode experimentar uma redução de até 10% em sua potência.
Esse efeito é particularmente notável em carros que utilizam motores a combustão, sejam eles movidos a gasolina, etanol ou diesel. A perda de desempenho ocorre porque esses motores dependem de uma mistura adequada de combustível e oxigênio para funcionar eficientemente.
Veículos equipados com turbocompressores são menos afetados por essas variações de altitude. Isso ocorre porque o turbo injeta ar pressurizado no motor, compensando a menor densidade do ar em altitudes elevadas.
Para os proprietários de carros não turbinados, é importante entender que essa perda de desempenho é normal e esperada. Não há necessidade de preocupação ou de levar o veículo para manutenção quando se percebe uma redução na potência ao subir para regiões montanhosas.
Da mesma forma, ao descer para áreas de menor altitude, os motoristas podem notar uma melhora no desempenho de seus veículos, um efeito inverso ao observado na subida. Esse fenômeno é simplesmente o resultado da maior disponibilidade de oxigênio em altitudes mais baixas.