A popularização do inglês nas redes sociais é inegável. Expressões como "GRWM" acompanham vídeos em que criadores compartilham sua rotina, muitas vezes em inglês, incentivando espectadores a repetir frases e incorporar novas palavras ao vocabulário. O mesmo ocorre com os vídeos de "POV", que recriam situações cotidianas, como pedir um café ou ser um intercambista em uma escola americana. Esse formato permite que os usuários absorvam expressões de maneira intuitiva, como se estivessem imersos no idioma.
Uma pesquisa global da Pearson revelou que 53% da Geração Z prefere aprender inglês por meio de plataformas como TikTok e Instagram, evidenciando a relevância dessas ferramentas no processo educativo. A dinâmica e a ibilidade das redes tornam o aprendizado mais atraente e menos formal.
No entanto, especialistas alertam para os desafios dessa abordagem. O estudo "O Impacto das Redes Sociais na Comunicação em Inglês", da English Conversation Course (ECC), destaca que a linguagem digital tem alterado a forma de comunicação no idioma. O uso frequente de abreviações e gírias, como "OMG" (Oh My God) e "IDK" (I Don’t Know), pode impactar a aprendizagem de uma estrutura gramatical mais formal, necessária para contextos acadêmicos e profissionais.
E quem não viu alguém se divertir usando gírias como "Lit" (algo muito legal) ou "Sus" (suspeito)? Além dessas, temos também expressões como "LMAO" (Laughing My Ass Off, "rindo muito" em tradução livre) e "SMH" (Shaking My Head, balançando a cabeça em desaprovação), que são muito usadas nas conversas mais casuais e engraçadas nas redes sociais.
Diante desse cenário, escolas e universidades começam a incorporar as redes sociais como ferramenta pedagógica, preparando os alunos para um mercado de trabalho cada vez mais digitalizado. O desafio é equilibrar o uso lúdico dessas plataformas com um aprendizado estruturado, garantindo que a interação com o inglês nas redes sociais seja um recurso e não um obstáculo no desenvolvimento da fluência.