A informação foi confirmada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Durante o contingenciamento anunciado pelo governo, o Mapa sofreu com um corte de R$ 622,8 milhões, o equivalente a 52% do orçamento da Pasta, segundo Fávaro.

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O Ministério argumenta que, com os cortes no orçamento, a fiscalização e o combate a crises sanitárias, como o caso de gripe aviária, podem se tornar inviáveis, comprometendo a capacidade do país de responder rapidamente a surtos e proteger setores estratégicos do agro, como a avicultura.

A expectativa do Mapa é de que a Casa Civil, com uma Medida Provisória (MP), libere esses recursos.

“Isso pode comprometer o fluxo financeiro para cuidar dessas emergências sanitárias. Imagina combater doenças vegetais no norte do Brasil. Precisamos ter ação efetiva e presença do estado”, diz Fávaro.

Além da gripe aviária, o Brasil enfrenta outras emergências sanitárias vegetais, como a vassoura-de-bruxa, que afeta plantações de cacau principalmente na região Norte e compromete a produção agrícola, e a mosca-da-carambola, uma praga quarentenária presente em estados como Amapá, Roraima e Pará, com potencial de causar grandes prejuízos à fruticultura nacional.

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