Ele destacou dois temas importantes: a integração dos mercados de crédito de carbono e o pagamento por serviços ambientais.

Haddad participa do "Um caminho para a resiliência dos Mercados Emergentes" na Conferência do FMI em Al-Ula, na Arábia Saudita, e foi questionado sobre a resiliência às forças da natureza e a organização da COP30.

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Em relação ao mercado de carbono, Haddad destacou a parceria com o FMI e disse que a discussão dos modelos de integração de mercado de carbono para evitar que países usem a crise climática para elevar barreiras comerciais como pretexto para proteção ambiental.

Já sobre o pagamento de serviços ambientais, o ministro frisou que há muitas economias emergentes que gastam montantes consideráveis de recursos para manter suas florestas.

Durante a presidência do G20, o Brasil reforçou a proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), um fundo de investimento focado na preservação.

A intenção, segundo Haddad, é formatar a arquitetura desse fundo e aprofundar as discussões sobre os dois temas durante a COP30.

Ele defendeu que essa é uma agenda importante e frisou que a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de coincidir as agendas econômicas e sócio-ambiental.

"Não parece que é impossível a conciliação desses interesses múltiplos em uma agenda que efetivamente demanda mais sustentabilidade física, social e ambiental para o mundo", disse.

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