"A Brava atingiu nível recorde de produção em fevereiro, registrando aumento significativo quando comparado ao mês anterior", afirmou no comunicado com os dados, que são preliminares e não auditados.
"Este resultado decorre dos investimentos e melhorias implementados nos principais polos de atuação da companhia."
Às 11:55, os papéis avançavam 8,83%, a R$ 17,50, tendo chegado a R$ 17,59 no melhor momento (+9,39%), respondendo pelo melhor desempenho do Ibovespa, que subia 0,63%.
As ações vinham de três quedas seguidas, com a perda acumulada no ano até a véspera alcançando quase 32%.
"O aumento da produção da Brava, particularmente em seus ativos offshore Atlanta e PapaTerra, é um avanço positivo", destacou o BTG Pactual, citando que o mercado observa de perto a capacidade da empresa de estabilizar as operações e aderir ao seu cronograma de perfuração e conexão de poços.
"Os campos offshore continuam sendo os ativos mais cruciais da Brava, e a execução consistente será essencial para reforçar a confiança na estratégia operacional da empresa", acrescentaram os analistas do banco de investimentos em relatório.
No mês ado, a produção total bruta offshore somou 38.410 boe/d, de 34.711 boe/d em janeiro.
Ainda de acordo com a equipe do BTG, com o escopo dos potenciais desinvestimentos da Brava agora significativamente reduzido, a eficiência operacional assume o centro do palco como o principal impulsionador para uma "re-rating".
"Para que a Brava reduza sua lacuna de 'valuation' em relação aos pares, a empresa precisará provar sua capacidade de sustentar o crescimento da produção e otimizar os custos."
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