Os treineiros, como são chamados os candidatos que ainda não estão aptos para ingressar na universidade, fazem os vestibulares para praticar. Neste ano, cerca de 865 mil pessoas se inscreveram para fazer o Enem nessa modalidade. 

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O professor de redação e co-fundador da Letrus, Luis Junqueira, defende que fazer o Enem como treineiro pode ser uma boa medida de preparação. 

“Se você está interessado em se autoavaliar e em se preparar, você já está no trilho para o sucesso na prova”, disse. Isso porque ar pelo processo antes que seja “para valer” pode reduzir o nervosismo. 

Participar do Enem como treineiro ajuda os estudantes a entender o formato do exame e o tipo de questões que aparecem, a controlar o tempo e a conhecer a logística do dia da prova. “Tudo isso reduz a ansiedade e aumenta a confiança”. 

Além disso, fazer a prova para treinar permite que o candidato melhore seu autoconhecimento, uma vez que os jovens identificam suas áreas de dificuldade. Com essa informação, eles podem focar em disciplinas específicas e melhorar o desempenho para os anos seguintes.  

Isso também vale para a redação, pois permite que o estudante pratique e receba o que pode ser usado para “aprimorar a estrutura, a argumentação e os textos futuros”. 

O mais importante é treinar as emoções, segundo o professor. “Enfrentar essa pressão do dia da prova ajuda os alunos a desenvolverem o controle emocional, que é essencial para garantir o sucesso nas próximas tentativas”, afirmou.

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