Em colaboração com o Upshot, o jornal enviou uma pesquisa para 503 escritores de ficção e não ficção, poetas, críticos e amantes de livros pedindo que cada um listasse os 10 melhores livros do século 21.

Dentre os participantes que responderam a pesquisa estão: Stephen King, Sarah Jessica Parker, Bonnie Garmus, Claudia Rankine, James Patterson, Sarah MacLean, Min Jin Lee, Jenna Bush Hage, entre outros. E é possível ver como cada um votou aqui.

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No topo da lista -- e aparecendo outras duas vezes ao longo dela -- está a escritora Elena Ferrante, com o primeiro livro da Tetralogia Napolitana, "A Amiga Genial".

Também aparecem escritores reconhecidos pelo Prêmio Nobel de Literatura, como Jon Fosse (com "Septologia"), Svetlana Alexievich (com "Tempo de Segunda Mão") e Kazuo Ishiguro (com "Não me abandone jamais").

Confira quantos você já leu ou pretende ler.

Conheça os 10 melhores livros do século 21

10. "Gilead", de Marilynne Robinson

"Gilead", de Marilynne Robinson/ Divulgação
"Gilead", de Marilynne Robinson/ Divulgação

Vencedor do prêmio Pulitzer de 2005, o livro se a na cidade fictícia de Gilead, em Iowa, nos Estados Unidos, onde residem as família Boughton e Ames. O romance é narrado por John Ames, o ministro de uma congregação da pequena cidade, que encontrou a realização pessoal através de sua família e sua profissão, e decide fazer um relato de sua vida para deixar ao filho.

9. "Não me abandone jamais", de Kazuo Ishiguro

"Não me abandone jamais", de Kazuo Ishiguro / Divulgação
"Não me abandone jamais", de Kazuo Ishiguro / Divulgação

Ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2017, a história acompanha Kathy H., uma mulher de 31 anos criada no internato inglês Hailsham. Ao relembrar sua infância, descobrimos que o internato e seus alunos são parte de um segredo bem mais sinistros do que pode parecer à primeira vista -- todos são clones, criados com a finalidade de servirem como "peças de reposição".

8. "Austerlitz", de W. G. Sebald

"Austerlitz", de W. G. Sebald / Divulgação
"Austerlitz", de W. G. Sebald / Divulgação

O livro retrata a história do professor Jacques Austerlitz, que estava explorando a estação ferroviária de Liverpool Street, em Londres, coletando material para suas pesquisas, quando é tomado por um sentimento incômodo de ter vivido uma vida que não era sua e decide reconstituir a própria memória.

7. "The Underground Railroad: Os caminhos para a liberdade", de Colson Whitehead

"The Underground Railroad: Os caminhos para a liberdade", de Colson Whitehead / Divulgação
"The Underground Railroad: Os caminhos para a liberdade", de Colson Whitehead / Divulgação

Cora é escravizada em uma fazenda de algodão na Georgia, nos Estados Unidos, e sonha com sua liberdade. Até que Caesar, um jovem escravizado, conta sobre a ferrovia subterrânea que atravessa o país e poderia levá-los até os estados livres, onde a escravidão já foi abolida. Juntos, os dois decidem desbravar o caminho perigoso em busca da liberdade.

6. "2666", de Roberto Bolaño

"2666", de Roberto Bolaño / Divulgação
"2666", de Roberto Bolaño / Divulgação

Lançado um ano após a morte do autor, este é considerado o melhor romance de Bolaño. O livro é dividido em cinco partes e acompanha personagens que são atraídos por diferentes motivos para a cidade fictícia no México, Santa Teresa: um grupo de críticos literários em busca de um escritor alemão recluso, um professor com questões existenciais e um jornalista esportivo que acaba investigando crimes cometidos contra mulheres.

5. "As Correções", de Jonathan Franzen

"As Correções", de Jonathan Franzen / Divulgação
"As Correções", de Jonathan Franzen / Divulgação

O livro narra os conflitos geracionais e religiosos de uma típica família dos Estados Unidos no fim do século 20. Alfred e Enid Lambert, já na faixa dos 70 anos, entram em um embate inevitável com os três filhos, que foram morar na metrópole para escapar da cidade pequena dos pais, mas não encontraram nem o sucesso, nem a felicidade.

4. "O mundo conhecido", de Edward P. Jones

O livro é sobre um ex-escravizado negro chamado Henry Townsend, que se torna dono de sua própria fazenda (e seus próprios escravos). Retratando os costumes, a política e os humores de uma época, Townsend testemunha enquanto o mundo conhecido por ele e pelos outros começa a desmoronar sob seus pés.

3. "Wolf Hall", de Hilary Mantel

"Wolf Hall", de Hilary Mantel / Divulgação
"Wolf Hall", de Hilary Mantel / Divulgação

O protagonista do livro é Thomas Cromwell, o principal conselheiro do rei Henrique VIII da Inglaterra, que apesar de pouco conhecido teve um gigante impacto na história inglesa. Mantel completa as lacunas dos fatos históricos com sua imaginação, traçando a narrativa de ascensão de Cromwell.

2. "The Warmth of Other Suns: The Epic Story of America's Great Migration", de Isabel Wilkerson

"The Warmth of Other Suns: The Epic Story of America's Great Migration", de Isabel Wilkerson/ Divulgação
"The Warmth of Other Suns: The Epic Story of America's Great Migration", de Isabel Wilkerson/ Divulgação

De 1915 a 1970, quase seis milhões de cidadãos negros com suas famílias migraram dos estados do sul dos Estados Unidos para os estados do norte, em busca de uma vida melhor. A autora traça paralelos entre essa e outras grandes migrações através da história da humanidade, com dados e relatos sobre como essa jornada mudou as pessoas e o país.

O livro não possui edição em português.

1. "A Amiga Genial", de Elena Ferrante

"A Amiga Genial", de Elena Ferrante / Divulgação
"A Amiga Genial", de Elena Ferrante / Divulgação

Em primeiro lugar está o livro inicial da Tetralogia Napolitana, que conta a história de duas amigas ao longo de seus 60 anos de vida. Neste volume, Elena Greco narra suas memórias com a amiga Raffaella Cerullo desde a infância até seus 16 anos na cidade de Nápoles, na Itália. Mais do que a complexa e intensa dinâmica entre as duas amigas, Ferrante também constrói um retrato das transformações na Itália durante o pós-guerra.

Confira aqui a lista completa dos 100 melhores livros do século 21.

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