Fundado em 1918, o local oferece moradia e auxílio a atores, dançarinos, figurinistas, maquiadores, músicos produtores, entre outros, e depende totalmente de doações e trabalho voluntário. Veja alguns dos moradores do Retiro dos Artistas.

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Cláudio Corrêa e Castro

Cláudio Luís Murgel Corrêa e Castro em "O Cravo e a Rosa" interpretando Normando Castor • Divulgação/Globo
Cláudio Luís Murgel Corrêa e Castro em "O Cravo e a Rosa" interpretando Normando Castor • Divulgação/Globo

O ator é conhecido por seu papel como Normando Castor, na novela da TV Globo "O Cravo e a Rosa", de 2000, e por mais de 50 participações em folhetins.

Cláudio integrou o elenco de produções como "O Profeta" (1977), "Dancin' Days" (1978), "A Gata Comeu" (1985), "Sinhá Moça" (1986), "Vale Tudo" (1988), "Rainha da Sucata" (1990), "Deus Nos Acuda" (1992), "O Rei do Gado" (1996), "Meu Bem Querer" (1998), "Esperança" (2002), entre outras.

Seu último papel nas telinhas foi de Dr. Afonso, advogado de Josefa, interpretada por Marília Gabriela, na novela "Senhora do Destino", de 2004.

Corrêa e Castro se mudou para o Retiro dos Artistas em 2003 e morreu de falência de múltiplos órgãos após uma cirurgia cardíaca, em agosto de 2005.

Paulo César Pereio

Um dos nomes históricos do cinema brasileiro, o artista atuou em mais de 60 filmes, além de ao menos uma dezena de novelas • Instagram/Cissa Guimarães
Um dos nomes históricos do cinema brasileiro, o artista atuou em mais de 60 filmes, além de ao menos uma dezena de novelas • Instagram/Cissa Guimarães

Um dos nomes históricos do cinema brasileiro, o artista atuou em mais de 60 filmes, além de ao menos uma dezena de novelas. Pereio começou a carreira no cinema em 1964, no longa “Os Fuzis”, dirigido por Ruy Guerra.

No entanto, seu primeiro reconhecimento veio em 1975, no filme “As Aventuras Amorosas de um Padeiro”, pelo qual recebeu o Kikito de “Melhor Ator Coadjuvante” no Festival de Gramado.

Marcado em filmes de pornochanchada, o ator também foi um dos principais representantes do Cinema Novo, um movimento cinematográfico brasileiro que surgiu nos anos 1960 e que buscou criar um cinema mais realista e crítico em relação à sociedade brasileira.

Pereio foi casado por cerca de 15 anos com a atriz e apresentadora Cissa Guimarães, com quem teve dois filhos -- Tomás e João Guimarães.

Ele se mudou para o Retiro dos Artistas em 2020 onde morou até 2024, quando morreu, aos 83 anos.

Dirce Migliaccio

Dirce Migliaccio como Emilia na primeira versão de "Sítio do Picapau Amarelo" • Reprodução/Globo
Dirce Migliaccio como Emilia na primeira versão de "Sítio do Picapau Amarelo" • Reprodução/Globo

Consagrada pelo papel de Emília na primeira versão de "Sítio do Picapau Amarelo", em 1977, Dirce estreou na televisão na TV Tupi, na novela "Nino, o Italianinho", em 1969.

Na emissora, ficou conhecida por interpretar Judicéia Cajazeira, uma das irmãs Cajazeira, no folhetim "O Bem-Amado", de 1973. Além disso, fez participações em "Sai de Baixo" (1996), "A Comédia da Vida Privada" (1996 e 1997), e "Sob Nova Direção" (2004).

Sua última novela foi "Da Cor do Pecado", em 2004, na TV Globo.

Dirce se mudou para o Retiro dos Artistas em 2008 e faleceu cerca de um ano depois, aos 75 anos, vítima de pneumonia e infecção urinária.

Maria Lúcia Dahl

Maria Lúcia Dahl como Lena em "Aquele Beijo", em 2011 • Globoplay/Reprodução
Maria Lúcia Dahl como Lena em "Aquele Beijo", em 2011 • Globoplay/Reprodução

A atriz foi uma das musas da televisão brasileira entre as décadas de 1970 e 1980. Seu nome ficou marcado pelas participações em novelas como "Dancin’ Days" (1978), "Bambolê" (1987), "Anos Rebeldes" (1992), "Salsa e Merengue" (1996), "Torre de Babel" (1998) e "Cobras & Lagartos" (2006).

Sua última participação nas telinhas foi no folhetim "Aquele Beijo", em 2011.

Ela morou por dois anos no Retiro dos Artistas e faleceu junho de 2022, aos 80 anos, devido a complicações nos rins e Alzheimer.

Lafayette Galvão

Lafayette Galvão e Christiane Torloni em "A Viagem", em 1994 • Globo/Arley Alves
Lafayette Galvão e Christiane Torloni em "A Viagem", em 1994 • Globo/Arley Alves

O artista mineiro atuou em várias novelas da TV Globo, como "A Viagem" (1994) "Mandacaru" (1997), "Terra Nostra" (1999), "A Casa das Sete Mulheres" (2003), " América" (2005) e "Guerra e Paz" (2008).

Seu último trabalho na televisão foi em "Malhação ID", em 2009, temporada na qual interpretou Emílio.

Galvão foi morar no Retiro dos Artistas em 2017, onde ficou por dois anos. Ele faleceu em junho de 2019, aos 83 anos, devido a complicações de uma sépsis pulmonar.

Carmélia Alves

• Creative Commons
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A cantora era chamada por Luís Gonzaga pelo apelido Rainha do Baião. Ela fez sucesso na década de 1950 com a música "Sabiá na Gaiola", "Esta Noite Serenou", "Cabeça Inchada" e "Cevando o Amargo".

Carmélia morreu em novembro de 2012, aos 89 anos, e seu corpo da cantora foi velado no Retiro dos Artistas, onde morava há cerca de dois anos.

Edyr de Castro

• Youtube/Thamiris Mendes/Reprodução
• Youtube/Thamiris Mendes/Reprodução

A atriz e cantora integrou o grupo As Frenéticas, girl group brasileiro formado em 1977, dono dos hits "Dancin’ Days", "Caia na Gandaia" e "Perigosa".

Edyr trabalhou nas novelas "Escrava Isaura" (1976), "Por amor" (1997), "Roque Santeiro" (1985), "Cabocla" (2004), "Sinhá Moça" (2006), todas da TV Globo. Seu último trabalho nas telinhas foi "Poder Paralelo", em 2009.

Ela foi morar no Retiro dos Artistas em 2011, onde morou até sua morte, em janeiro de 2019, aos 72 anos. Ela enfrentava sintomas do Alzheimer há oito anos e foi vítima de uma falência múltipla de órgãos.

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