O primeiro o, a ser anunciado nesta terça-feira (17), permitirá que a Chevron - a última grande petrolífera americana operando na Venezuela - negocie sua licença com a estatal petrolífera PDVSA para continuar as operações no país, informaram as autoridades.

Os Estados Unidos estão há meses conversando com o governo venezuelano e o governo interino do líder da oposição, Juan Guaidó, sobre avanços em um acordo político após a contestada vitória eleitoral de Maduro em 2019, a qual os EUA não reconheceram como legítima.

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O governo americano também procura maneiras de permitir que a Venezuela comece a produzir mais petróleo e vendê-lo no mercado internacional, reduzindo assim a dependência energética mundial da Rússia, complementaram as autoridades à CNN.

Porém, a flexibilização das sanções em qualquer âmbito só acontecerá à medida que Maduro continuar com discussões substanciais com a oposição.

As medidas adotadas pelos EUA nesta terça-feira (17) foram tomadas "em plena coordenação" com Guaidó e seu governo interino, que os EUA reconhecem como a liderança legítima da Venezuela, segundo um dos funcionários.

Por fim, as fontes disseram que para que o alívio das sanções vá além os Estados Unidos terão que ver um progresso significativo nas discussões políticas.

Biden reverte políticas da Era Trump sobre Cuba

O afrouxamento das sanções contra a Venezuela acontecem logo após os Estados Unidos anunciarem, nesta segunda-feira (16), medidas que "visam apoiar o povo cubano", incluindo o restabelecimento do Programa de Liberdade Condicional da Reunificação Familiar Cubana e o aumento dos serviços consulares e do processamento de vistos.

“Tornaremos mais fácil para as famílias visitarem seus parentes em Cuba e para os viajantes autorizados dos EUA se envolverem com o povo cubano, participar de reuniões e realizar pesquisas”, disse o porta-voz do Departamento, Ned Price, em comunicado.

Outra ação será o aumento do limite da remessa familiar a US$ 1.000 por trimestre.

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