Mas, Israel afirmou que, caso nenhum acordo for decidido entre as duas nações, novas operações começarão no território, incluindo uma possível ocupação da Faixa de Gaza.
“Se não houver acordo com reféns, a operação 'Gideon Chariots' começará com grande intensidade e não parará até que todos os seus objetivos sejam alcançados”, afirmou ele, após uma decisão do gabinete de segurança de aprovar uma operação ampliada.
Uma reportagem da emissora israelense Kan, citando autoridades com conhecimento dos detalhes, informou que o novo plano para tomar a Faixa de Gaza é gradual e levaria meses, com as forças se concentrando primeiro em uma área do território afetado.
As tropas israelenses já assumiram o controle de uma área que corresponde a cerca de um terço da Faixa de Gaza, deslocando a população e construindo torres e postos de vigilância em terrenos desmatados que os militares descreveram como zonas de segurança, mas o novo plano iria além.
Uma autoridade do governo israelense declarou que uma ofensiva recém-aprovada, que possivelmente irá acontecer depois que Trump deixar o Oriente Médio, tomaria todo o território da Faixa de Gaza, deslocaria a população civil para o sul e impediria que a ajuda humanitária caísse nas mãos do Hamas.
A autoridade de defesa disse que a distribuição de ajuda, que tem sido feita por grupos de ajuda internacional e organizações da ONU, seria transferida para empresas privadas e distribuída na região de Rafah, no sul, assim que a ofensiva começasse.
Os militares israelenses, que durante toda a guerra demonstraram pouco interesse em ocupar Gaza, não quiseram comentar as falas de autoridades governamentais e políticos.