Fumaça preta saiu da chaminé da Capela Sistina no primeiro dia de conclave, sinalizando que não houve consenso entre os cardeais para a escolha do próximo papa   •  Getty Images
Cerca de 45 mil pessoas aguardaram na Praça de São Pedro a primeira fumaça do Conclave, de acordo com a Vatican Media.   •  Getty Images
Cardeais durante a preparação do primeiro dia de Conclave.   •  Getty Images
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Cardeais fazem ritos na Capela Sistina antes do primeiro conclave para a escolha do sucessor do Papa Francisco.
Cardeais fazem ritos na Capela Sistina antes do primeiro conclave para a escolha do sucessor do Papa Francisco.   •  Getty Images
Telão mostra à multidão os cardeais reunidos no primeiro dia de Conclave.   •  Getty Images
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Cardeais se reúnem na Capela Sistina antes do isolamento para o conclave.   •  Getty Images
Cardeais juntos aos fiéis que foram acompanhar o primeiro dia de conclave nesta quarta-feira (7).   •  Getty Images
Multidão aguardou a primeira fumaça na Praça de São Pedro, que revelou não haver consenso para a escolha do próximo papa neste primeiro dia de conclave.   •  Getty Images
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O italiano Pietro Parolin, de 70 anos, é o cardeal com a mais alta patente que tem menos de 80 anos e, portanto, desempenhará um papel fundamental nos próximos dias.

Parolin atua desde 2013 como secretário de Estado do Vaticano – cargo que basicamente reúne as funções de um primeiro-ministro e um ministro das Relações Exteriores, além de ser considerado o “número 2” do papa.

Fontes com conhecimento do Vaticano ouvidas pela CNN, que falaram sob a condição de anonimato, dizem ver Parolin como um forte candidato e destacam seus quase 40 anos de experiência na diplomacia da Santa Sé.

O Vaticano descreve o cardeal como alguém “particularmente especialista em assuntos relativos ao Oriente Médio e à situação geopolítica do continente asiático”.

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Entre 2009 e 2013, ele também atuou como núncio apostólico (espécie de “embaixador da Santa Sé”) na Venezuela, em um momento de crise na relação da Igreja Católica com o governo de Hugo Chávez. Parolin ainda teve papel importante na intermediação das negociações que levaram à retomada das relações de Cuba e EUA, em 2015.

Se o perfil diplomático do cardeal em um mundo enxameado de conflitos é visto como ponto forte para alguns especialistas, outros destacam seus contras.

Uma fonte destacou à CNN, sob a condição de anonimato, que Parolin é visto como “um burocrata do Vaticano” e é esperado “que essa seja uma figura cada vez menos provável no papado”. “Apesar de Parolin se encaixar nos critérios de continuidade e facilidade de articulação, não tem o histórico mais provável para um papa”, relatou.

O vaticanista australiano Paul Collins avaliou que Parolin tem forte identificação com as ideias de Francisco, “mas não tem experiência pastoral e nunca istrou uma diocese”.

Collins ainda citou “escândalos financeiros complexos” que aconteceram na Secretaria de Estado durante o mandato do cardeal. “No início do papado de Francisco, ele era visto como um nome ‘quente’, mas seu brilho diminuiu consideravelmente”, acrescentou.

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