Até esta terça-feira (11), 21 famílias foram retiradas de áreas de risco em 13 bairros atingidos. Ao todo, 67 pessoas foram atendidas em decorrência das cheias.

O governo do Acre decretou situação de emergência em razão do aumento do nível dos rios. Além do Rio Acre, Juruá e Purus também estão acima da cota de transbordamento.

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A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) da segunda-feira (10) e tem validade de 180 dias.

Em Rio Branco (AC) primeiras famílias atingidas pelas águas foram atendidas e remanejadas para um abrigo temporário em uma escola estadual. Dos povos Huni Kuin e Yawanawá, 32 indígenas, que compõem sete grupos familiares e residem de forma coletiva em uma moradia de madeira às margens do rio.

Seca histórica

Há cerca de 5 meses, o Rio Acre atingia a menor cota histórica por conta da seca extrema. Em 21 de setembro e 2024, as réguas marcaram 1,23 metro. A marca superou o recorde do dia anterior, de 1,25 metro — o menor em 53 anos.

No mesmo período, o ar da capital  ficou quase 30 vezes mais poluído que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a plataforma IQA.

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