Esse é o quarto caso registrado em morcegos na cidade neste ano. Butantã, Santo Amaro e Santana também apresentaram um caso cada entre fevereiro e março, de acordo com dados da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).

O número já ultraa o total registrado em 2023, quando três morcegos infectados foram localizados na cidade.

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A raiva é uma zoonose, ou seja, uma doença que a dos animais ao homem e vice-versa, transmitida por um vírus mortal tanto para o homem como para o animal. Ela envolve o sistema nervoso central, podendo levar ao óbito após curta evolução.

A transmissão ocorre quando os vírus existentes na saliva do animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordidas, arranhões ou lambidas. Segundo a secretaria, a raiva apresenta três ciclos de transmissão:

Orientações à população com distribuição de folhetos informativos e instrução para tutores de animais domésticos sobre medidas preventivas contra a raiva já estão sendo aplicadas na cidade, segundo a prefeitura.

Até momento não foram identificados casos secundários relativos ao morcego localizado na Lapa ou a animais domésticos.

Entre as principais orientações da pasta estão a comunicação com a Vigilância em Zoonoses por meio do Portal SP 156, em casos em que morcegos forem encontrados caídos em via pública ou durante o dia, em hora e locais não habituais.

Nessa situações, é feita uma vistoria no local indicado, coleta do animal e encaminhamento para análise laboratorial para o diagnóstico da raiva nos laboratórios da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ).

A secretaria também orienta a procura imediata por atendimento médico em casos de acidentes. Qualquer unidade de saúde pode realizar o primeiro atendimento com avaliação e análise de critérios de risco. Nos casos com indicação de tratamento, com vacina ou soro, o médico fará o encaminhamento para uma das unidades de referência que fazem a aplicação.

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