A dupla fazia parte de um centro de conservação para preservação e reprodução de aves que estão ameaçadas de extinção de acordo com a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

O espaço cuida de 25 das 85 aves da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) no Brasil, endêmica da Caatinga. Em todo o mundo, há apenas 330 ararinhas-azuis.

O novo habitat possui cerca de 200 metros quadrados e foi inspirado na Caatinga Baiana, região onde o último ninho natural foi avistado em uma Caraibeira, espécie de ipê, no riacho da Melancia, em Curaçá (BA).

Kiko Buerguer, CEO do Zoológico, explica que “a união de esforços é o único meio de alertarmos e mitigarmos os impactos tanto das mudanças climáticas, quanto das ações humanas que contribuem para o desaparecimento de espécies nativas no país”.

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Único da América Latina com três espécies

Com a exposição, o Zoo São Paulo a a ser o único da América Latina onde o visitante pode conhecer as três espécies existentes de araras azuis durante a visitação: ararinha-azul, arara-azul-de-Lear e a arara-azul-grande.

A arara-azul, também conhecida como arara-azul-pequena, está listada como uma espécie criticamente ameaçada de extinção no Brasil.

A bióloga do zoológico e chefe da área de aves, Fernanda Vaz, explicou que a missão do zoológico é aumentar essa população de aves e designar indivíduos para serem devolvidos à natureza.

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Animais em extinçãoZoológico de São Paulo