81,9% defendem cortar gastos com emendas parlamentares, diz Atlas
Pesquisa ouviu 945 pessoas, entre os dias 3 e 5 de junho; margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos
Uma pesquisa realizada pelo instituto AltasIntel em parceria com a CNN, exibida com exclusividade no programa GPS CNN, indica que 81,9% dos entrevistados defendem cortes de gastos em emendas parlamentares.
O instituto questionou os entrevistados sobre 14 áreas prioritárias para cortes de gastos e pediu que marcassem até três opções.
Para 54,6% das pessoas, os cortes deveriam priorizar as despesas com funcionários e cargos públicos.
Programas voltados para a cultura, esporte e lazer deveriam ser alvo de cortes para 23,2% dos entrevistados.
Na sequência, 21,1% acreditam que subsídios e incentivos fiscais do setor agrícola deveriam ar por limitação.
Já programas de assistência social e distribuição de renda para a população somam 17,6% das respostas (veja a íntegra dos resultados abaixo).
Por meio da metodologia RDR, que realiza as entrevistas remotamente, a pesquisa ouviu 945 pessoas, entre os dias 3 e 5 de junho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Quais áreas deveriam ser priorizadas para cortes de gastos públicos?
- Emendas parlamentares: 81,9%
- Despesas com pessoal e cargos públicos: 54,6%
- Programas de cultura, esporte e lazer: 23,2%
- Subsídios e incentivos fiscais ao setor agrícola: 21,1%
- Programas de assistência social e distribuição de renda: 17,6%
- Subsídios e incentivos fiscais à indústria: 15,4%
- Programas de defesa e segurança nacional: 8%
- Despesas da Providência Social: 5,3%
- Obras e projetos de infraestrutura: 3,4%
- Programas de proteção ao meio ambiente: 3,1%
- Programas de saúde pública: 3,1%
- Programas de ciência, tecnologia e inovação: 2,4%
- Programas de educação e bolsas de estudo: 1,6%
- Programas de moradia e habitação: 0,4%
*Sob supervisão de Renata Souza