O presidente disse à CNN que seguiria o rito da Casa assim que a prisão preventiva foi decretada: análise pela Comissão de Constituição e Justiça e, posteriormente, plenário.
Internamente, a Mesa ainda tem dúvidas sobre como proceder. Fontes próximas a Hugo interpretam não ser preciso análise da Casa, já que a parlamentar está de licença. Já a equipe da advocacia da Câmara, de forma reservada, defende que, mesmo afastada, Zambelli segue parlamentar e a prisão precisa, necessariamente, ser referendada pelo plenário.
O regimento interno da Câmara prevê a possibilidade de prisão de parlamentar apenas em caso de flagrante, com análise da Casa em até 24h. Como não houve flagrante, o argumento serve para a Câmara não ter tratado do assunto ainda.
Entre os integrantes da Mesa, as discussões ocorrem a todo momento sob expectativa de que o julgamento contra Zambelli seja concluído nesta sexta (6). Parlamentares criticaram o que chamam de "correria" do STF, ao acelerar o julgamento do recurso da deputada contra a condenação para que a sentença definitiva seja proferida.