Medidas contra o ex-presidente e pai, Jair Bolsonaro (PL), também estão na lista.

"Na nossa avaliação, Eduardo Bolsonaro, quando falamos em coação no curso no processo, quer proteger o pai dele e os envolvidos na trama golpista. É uma forma de manutenção dessa organização criminosa fora do país para tentar crédito do Supremo Tribunal Federal", disse.

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"A gente pede o bloqueio imediato dos bens de Jair Bolsonaro. Isso é uma medida cautelar que estamos pedindo ao procurador-geral da República nesse inquérito. Também quebra de sigilo bancário de Jair Bolsonaro e demais investigados para rastrear valores enviados ao exterior com indício de desvio de finalidade na arrecadação por Pix, para financiar estrutura no exterior destinada a atacar o sistema de Justiça Brasileiro", complementou.

Lindbergh disse que as medidas são temas "fundamentais", destacando a possibilidade de rastrear o dinheiro. Como mostrou a CNN, o PT considera que as "campanhas do Pix" feitas pelo ex-presidente da República tinham como objetivo financiar o filho nos EUA.

Veja os pedidos à Justiça que o líder do PT anunciou:

Inquérito

Sobre o pedido de inquérito, Eduardo Bolsonaro afirmou, em publicações nas redes sociais, haver atuação "política" da PGR e reforçou críticas ao Judiciário e ao que chamou de "estado de exceção". À CNN, o deputado afirmou existirem pessoas que querem o "anular politicamente" e tirá-lo do cenário eleitoral de 2026.

Relator do caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes permitiu que Eduardo Bolsonaro apresente seus esclarecimentos por escrito, já que o parlamentar reside atualmente nos Estados Unidos. O deputado está licenciado da função desde março.

Além de Lindbergh, o relator decidiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro preste depoimento à PF, que está marcado para a quinta-feira (5). Moraes também determinou o monitoramento e a preservação pela PF das publicações postadas nas redes sociais de Eduardo.

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