"Essa matéria não é tão pacífica assim, foi mudada e remudada. No meu modo de ver, se fosse tão pacífica... depois da mudança do regimento, dias atrás, fui vencido. Ou estamos julgando pessoas que têm prerrogativa e o local correto seria o Plenário. O fato de que há inúmeras ações decorre exatamente de que o número de partes envolvidas é multitudinário", disse Fux ao votar.

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A partir de hoje, a Suprema Corte analisa o caso envolvendo oito denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. Entre os implicados, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os ministros formaram maioria contra a preliminar, ou seja, o julgamento se manteve na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

No voto de Moraes, o relator, ele defendeu que "o tratamento é igual a todos os acusados, a todos os denunciados, não se justifica tratamento diferenciado".

Os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e a ministra Cármen Lúcia, seguiram o voto de Moraes.

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