Segundo Motta, o colégio de líderes vai deliberar sobre a possibilidade após a reunião junto ao governo no domingo (8). Na ocasião, o governo federal apresentará um pacote fiscal alternativo à elevação do imposto.
"Temos um respeito muito grande ao colégio de líderes. Vamos amanhã, após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL, que pode entrar na pauta na próxima terça-feira. Tudo isso será deliberado após essa conversa de amanhã”, disse a jornalistas.
Todavia, na sequência, Motta disse que a Câmara não fará “movimentos bruscos”, “para não piorar o que já está difícil”. Além disso, evitou adiantar tópicos a serem debatidos no pacote fiscal e afirmou que a prerrogativa de apresentação das medidas é da equipe econômica do governo.
Antes, no palco do evento, Motta disse que o corte de benefícios fiscais deve ser tratado na reunião com o governo.
"Estamos colocando na mesa de discussão um corte nas isenções fiscais que ao longo do tempo foram dadas ao nosso país. Isenções que chegam a um número não mais possível de ar pelas contas do nosso país. É uma conta que só aumenta e que não tem absolutamente nada de acompanhamento sobre o que é recebido em troca”, disse.
“Essa pauta, penso eu, será a que nós vamos tratar amanhã com a equipe econômica do governo. Há um sentimento na Câmara e no Senado que a hora de um debate mais estruturante chegou”, completou.