“As boas relações são desejáveis e interessam ao Brasil, existem empresários viajando para a Cúpula das Américas, haverá encontro de CEOs de empresas, o interesse do agronegócio também está em jogo, sem falar de questões ligadas à infraestrutura, à transição energética”, avaliou

Magnotta disse ainda que “apesar das diferenças entre os líderes, os dois países são parceiros de longa data e há interesses pró-business que empurram essa agenda no caminho de maior pragmatismo.”

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No entanto, ela afirma que o clima da negociação como um todo pode ser afetado com outras questões, envolvendo a pauta climática e democrática.

Segundo a especialista, há uma expectativa de que o presidente brasileiro não seja colocado em uma saia justa, mas não se sabe até que ponto o governo americano está disposto a cumprir com esta expectativa.

Magnotta avaliou, contudo, que a agenda oficial de Biden tem temas principais do encontro com o brasileiro envolvendo a questão do meio ambiente e o tema da Covid.

“Ninguém sabe se de fato, ele [Biden] não vai tocar nesses assuntos espinhosos.”

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