“Em um país tropical, devemos aproveitar, mas as pessoas precisam enfrentar o verão da maneira correta, pensando na pele”, diz o médico Reinaldo Tovo Filho, coordenador da residência médica de dermatologia e do núcleo de dermatologia do Hospital Sírio Libanês.
Confira algumas medidas recomendadas pelo médico para proteger a pele dos efeitos do Sol:
Para José Antonio Sanches, coordenador da Dermatologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz os protetores solares também são fundamentais, e é importante entender os diferentes produtos disponíveis para saber qual é melhor para cada tipo de pele: maduras, acneicas, alérgicas, etc.
“Os filtros solares atuam no raio ultravioleta, modificando a sua molécula e fazendo com que ela não entre na pele. Já os bloqueadores solares criam uma barreira aos raios UV”, explica.
Além disso, o médico indica evitar ao máximo a exposição ao sol durante o pico das 10h às 16h. “Nenhuma exposição deliberada é recomendada”, avalia.
Por isso, buscar sombras, lugares arejados e manter a hidratação é fundamental, segundo os dois médicos.
Após o período de exposição, o ideal é limpar a pele com sabonete neutro, adequado à pele, e ar hidratante, explica o Tovo.
Dentre as consequências que a alta exposição ao sol pode provocar, os médicos citam:
O câncer de pele pode aparecer como pequenas feridas na pele, pequenos nódulos ou pintas que tenham se modificado ao longo do tempo.
Os dermatologistas utilizam o padrão do sinal ABCDE para identificar as pintas que podem desenvolver um câncer de pele:
A – Assimetria: pintas que não são simétricas;
B – Bordas: quando as bordas apresentam irregularidades em seu formato;
C – Cor: variação da tonalidade das pintas e mudança de tonalidade de uma pinta já existente;
D – Diâmetro: pintas com diâmetro maior que 5mm;
E – Evolução: pintas que se modificam em qualquer aspecto como cor ou tamanho
“A pior consequência da exposição ao sol é o câncer de pele, se o paciente notar alguns dos sinais, principalmente em zonas expostas, é importante ir a um médico”, explica Tovo.