O mês de abril é dedicado para a conscientização sobre o Parkinson.

À CNN Rádio, no Correspondente Médico, a médica explicou que o Parkinson não é a doença do tremor, já que “20% dos diagnosticados não tremem.”

A doença associa um sintoma de lentidão de movimento, que pode ser tremor, rigidez e perda de equilíbrio.

“O Parkinson causa perda de células nervosas numa região do cérebro que produz a dopamina, que auxilia no controle do movimento, como falar e andar.”

No entanto, Érica fez a ressalva de que a doença “não é só motora”, mas, sim, combina sintomas motores e não-motores.

Os motores se manifestam, por exemplo, com uma dificuldade para abotoar um botão, calçar sapato, limitação do movimento do braço durante a caminhada, ou arrastar o pé.

Já os não-motores são perda do olfato, do sono, depressão, fadiga e micrografia (quando a letra fica pequena).

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A especialista destacou que o Parkinson pode atingir qualquer pessoa.

“Apenas 5% dos casos têm origem genética, a maioria deles não tem causa definida.”

De acordo com ela, há fatores ambientais para o desenvolvimento da condição relacionados a solventes industriais, pesticidas e até mesmo poluição do ar.

A idade também é um quesito importante: “quanto mais velho, mais chance de desenvolver a doença.”

Mesmo assim, qualquer pessoa pode ter a doença, que é diagnosticada por um neurologista especializado em distúrbios do movimento, com exame clínico apurado.

Tratamento

O tratamento da doença de Parkinson a por um acompanhamento multidisciplinar.

“O SUS oferece grande parte das medicações gratuitamente, mas as psicoterapias, por exemplo, deixam a desejar.”

“No Brasil, temos o melhor tratamento e profissionais mais capacitados do mundo, mas infelizmente não há o para todas as pessoas”, completou.

A prevenção a, segundo Érica Tardelli, por prática regular de exercícios - que também ajuda a retardar a velocidade do avanço dos sintomas.

*Com produção de Isabel Campos

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