Segundo a especialista, o câncer de pele é mais comum em pessoas com pele clara, especificamente nos fototipos 1 e 2. "São peles mais sensíveis por ter menos melanina, são mais sensíveis à radiação solar", explicou Bellotti.
No entanto, a médica fez um alerta importante: pessoas negras e com fototipos mais elevados também podem desenvolver câncer de pele. A diferença está no comportamento da doença, que pode dificultar o diagnóstico precoce nesses casos.
Bellotti destacou que em pessoas negras, o tipo mais frequente é o câncer lentiginoso acral. "Ele dá muito em palmas, plantas e mucosas e, às vezes, a desapercebido", alertou a dermatologista.
A especialista enfatizou a importância da proteção solar para todos os tipos de pele, incluindo áreas muitas vezes negligenciadas. "Muita gente não a filtro solar nem nas mãos, nem nos pés, nas palmas. Então, você pode ter o melanoma nessas áreas", ressaltou.
Bellotti concluiu reforçando que a pele negra também precisa ser fotoprotegida, desmistificando a crença de que apenas peles claras necessitam de cuidados contra a radiação solar.