O resultado da pesquisa foi publicado nesta sexta-feira (7) na revista Nature Human Behaviour, detalhando o uso da ferramenta Whisper -- que transformou as conversas gravadas em três partes: sons simples, padrões de fala e o significado das palavras.

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Com essas informações em mãos e o uso do modelo computacional, os pesquisadores descobriram qual a ordem usada pelo cérebro para criar diálogos.

Primeiro, a mente organiza nas palavras que serão utilizadas e depois, forma os sons das frases. Quando ouvimos a outra parte da conversa, o órgão faz o caminho contrário, reconstruindo o significado do que foi dito.

“Nossas descobertas nos ajudam a entender como o cérebro processa conversas em cenários da vida real”, disse o Dr. Ariel Goldstein, pesquisador do Departamento de Ciências Cognitivas e Cerebrais e da Escola de Negócios da Universidade Hebraica de Jerusalém.

“Ao conectar diferentes camadas de linguagem, estamos descobrindo a mecânica por trás de algo que todos nós fazemos naturalmente -- falar e entender uns aos outros.”

Nos testes realizados durante o estudo, os grupo de cientistas obteve potenciais aplicações práticas das descobertas -- como melhorar a tecnologia de reconhecimento de fala até desenvolver melhores ferramentas para pessoas com dificuldade de comunicação.

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